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A exposição compila obras de diferentes fases do artista, além de uma coleção de documentos, incluindo fotografias e fontes originais. A mostra pretende ser uma homenagem ao artista que encontrou em Brasília um espaço para sua visão, que na época era um símbolo de renovação e esperança para o País.
As obras ficarão divididas em salas a partir de uma ordem cronológica. A mostra inicia-se com as produções em que Valentim está testando a geometria com os elementos das religiões de matrizes africanas. Na sequência vem os trabalhos tridimensionais, com esculturas e obras mais rígidas e concretas, mas também sob a influência religiosa. O terceiro momento mostra a explosão de cores e paletas.
A exposição continua com uma sala que apresenta o ateliê de Rubem Valentim, cedido pelo Instituto Rubem Valentim, e segue para o quinto e último ambiente, uma sala projetora inspirada num projeto expográfico do baiano. Cada um dos espaços é norteado por conteúdos e documentos que dão um panorama histórico. O objetivo é trazer os impasses contextuais do artista trazendo para o público as questões presentes nas obras.
A mostra é uma homenagem ao artista que escolheu a capital federal para morar durante um período de sua vida, fato que influenciou diretamente na inclusão do tridimensionalismo em sua obra. “Essa exposição, sediada em Brasília, pretende explorar o local da cidade como momento de inflexão e de agigantamento do trabalho mágico e emblemático de Valentim. Jovem como o artista, a nova capital federal se erguia de maneira monumental, a partir dos traçados retos e concretos, e o desafio acabou por fisgar o artista que nunca deixou de fato a cidade e seu convívio”, explica Lilia Schwarcz no texto curatorial da exposição.
O 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus tem, como mote, a ideia de uma temperatura oposta ao zero absoluto, uma temperatura máxima intransponível, cuja incidência resulta numa agitação molecular total, ou seja, capaz de derreter qualquer matéria existente. Esse conceito serve como ponto de imaginação para pensar contextos com alta taxa de variação ambiental e situações envolvendo processos de combustão, eletricidade e atrito. Nesse sentido, o projeto orienta-se pelo interesse por formulações ligadas à experimentação, ao risco intenso, às situações radicais, às condições extremas marcadas pelo calor — metafísico, metafórico e climático —, e aos estados — da alma e da matéria — que nos põem diante da transmutação como destino inevitável e imediato.
Paulo Pires de Oliveira nasceu em 1972, em Poxoréo, Mato Grosso. Atualmente vive em Rondonópolis (MT). Além de escultor é desenhista e pintor.
Aos oito anos iniciou, de maneira lúdica e autodidata, a confecção de brinquedos em madeira, e, aos 14 anos, começou a esculpir e comercializar pequenas peças.
Hoje, o artista também trabalha com minerais, como pedras de arenito e pedra-ferro, que coleta nos vales de Rondonópolis, Pedra Preta e região. Nesse processo, Paulo Pires desenvolveu uma técnica na qual o arenito é milimetricamente esculpido.
As obras , que o artista apresenta como séries temáticas - Desejos, Alma, Idade, Amor e Sociedade de Pedra -, são materialmente densas, cheias de movimento e volumes que revelam figuras que se entrelaçam.
Artistas: Adriano Amaral (SP) | Advânio Lessa (MG) | Ana Clara Tito (RJ) | Antonio Tarsis (BA) | Davi Pontes (RJ) | Dona Romana (TO) | Frederico Filippi (SP) | Gabriel Massan (RJ) | Ivan Campos (AC) | Jayme Fygura (BA) | Jonas Van & Juno B. (CE) | José Adário dos Santos (BA) | Joseca Mokahesi Yanomami (RR) | Labō (PA) & Rafaela Kennedy (AM) | Laís Amaral (RJ) | Lucas Arruda (SP) | Marcus Deusdedit (MG) | Maria Lira Marques (MG) | Marina Woisky (SP) | Marlene Costa de Almeida (PB) | Melissa de Oliveira (RJ) | Mestre Nado (PE) | MEXA (SP) | Noara Quintana (SC) | Paulo Nimer Pjota (SP) | Paulo Pires (MT) | Rafael RG (SP) | Rebeca Carapiá (BA) | Rop Cateh – Alma pintada em Terra de Encantaria dos Akroá Gamella (MA) – em colaboração com Gê Viana (MA) e Thiago Martins de Melo (MA) | Sallisa Rosa (GO) | Solange Pessoa (MG) | Tropa do Gurilouko (RJ) | Zahy Tentehar (MA) | Zimar (MA)
Uma mostra que, além de apresentar obras de renomados artistas plásticos de Cuiabá, também conta a história da geração anos 80 e do Ateliê Livre que foi a mola propulsora para os trabalhos locais. O Ateliê Livre funcionou no Palácio da Instrução, de 1976 a 1982.
Idealizado e materializado por mulheres, a primeira-dama do Estado (na época), Maria Lygia de Borges Garcia, pela animadora e crítica de arte, Aline Figueiredo e pela pintora Dalva de Barros, que foi a orientadora dos alunos, o local ocupou umas das salas térreas do Palácio da Instrução e representou um marco na história das artes plásticas de Mato Grosso.
Os novos artistas que saíram do Ateliê passaram a levar o nome de Mato Grosso para o Brasil, para o mundo, e alguns deles se engajaram no movimento Geração 80, que surgiu primeiramente no Rio de Janeiro, com características estéticas criativas e de contestação política, inerentes ao que se vivia no Brasil que agonizava nos últimos anos da Ditadura Militar.
Ateliê Livre porque seria, como realmente foi, o local de ensino gratuito, aberto a todos que o procuravam, sem distinção, sem qualquer custo aos frequentadores que receberam os insumos para desenhos e pinturas.
A mostra, que foi aberta nessa quinta-feira (23), segue até 30 de agosto de 2024, na Galeria Arto, que fica na Avenida Dom Bosco, nº 1776, em Cuiabá. O evento é de graça.
O trabalho tem a curadoria do artista Gervane de Paula e do próprio galerista, José Guilherme Barbosa Ribeiro. Além da mostra de artes, serão realizadas rodas de conversas sobre o tema, durante o período do evento.
Primeira mostra individual de Gervane de Paula em uma instituição paulista faz recorte dos 40 anos de carreira do artista, que questiona as problemáticas sociopolíticas do Centro Oeste brasileiro. Suas pinturas iniciais, autorretratos e trabalhos de cunho crítico sobre a experiência da vida Mato Grossense são contemplados na exposição. Obras como Mapa, de 2016 e Pantera negra, de 2023, podem ser vistas pela primeira vez.
Na mostra, cenas de Cuiabá e as primeiras pinturas do artista podem ser vistas pelo público em trabalhos que compreendem o período de 1979 a 1983. O bairro do Araés, onde está o ateliê de Gervane, está representado em imagens de convívio e festa. Além disso, cenas com mangueiras e cajueiros e pinturas que retratam a pesca e mineração estão presentes.
DE AUTORRETRATOS, PINTURAS E INSTALAÇÕES ATÉ ESCULTURAS E FOTOGRAFIAS
Uma das três galerias da exposição reúne autorretratos e pinturas da década de 1980, época que seu trabalho transforma-se formalmente e adquire contornos gráficos.
Na sala seguinte estão trabalhos que exploram a relação de Gervane com outros artistas, como pinturas realizadas a partir dos personagens do pintor Phillip Guston, um retrato de grandes dimensões da artista Leda Catunda, realizado nos anos 1980. Também fazem parte desse núcleo trabalhos como Bomba caseira (2002) e Artista negro, galerista branca (2018).
A terceira e última galeria da mostra reúne um conjunto de obras criadas a partir da década de 2000 como testemunho das experiências de conflito e violência no Centro-Oeste. Incorporando novas linguagens em seu trabalho, Gervane cria instalações, esculturas, fotografias e pinturas que exploram temáticas como a violência policial, aumento do desmatamento e queimadas no Pantanal, o uso indiscriminado de agrotóxicos e o tráfico de drogas.
Gervane de Paula (Cuiabá, Mato Grosso, 1961) é um artista que produz em diferentes linguagens e suportes, trabalhando com pintura, escultura e instalações. Sua obra tem profunda relação com os ecossistemas e experiência na região em que vive. O cerrado, a floresta e o pantanal são objetos de reflexão para sua produção.
Cenas da vida cotidiana e obras de cunho crítico permeiam o trabalho de Gervane, que ganhou projeção fora de Cuiabá em 1982, quando expos pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na mostra coletiva “Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla”, organizada pela crítica cultural Aline Figueiredo.
A exposição tem curadoria de Thierry Freitas.
Local: Pinacoteca Luz (2º andar)
Data: de 23 de março de 2024 até 1 de setembro de 2024
Endereço: Praça da Luz, 2, São Paulo — SP.
Horário de funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h. Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).
A exposição “Fotocênicas”, do fotógrafo Fred Gustavos, será aberta no próximo sábado (03.08), no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). Viabilizada com recursos do edital Viver Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a mostra apresenta registros de mais de 380 espetáculos encenados por artistas mato-grossenses.
O fotógrafo recebe visitantes com chá com bolo às 16h, seguido pela Rota da Ancestralidade, uma ação integrada com o museu. Logo mais, às 18h, a performance “O que fica”, de Ismael Diniz e Luciano Paullo, marca o início das atividades oficiais da mostra, seguida pela cerimônia de abertura, às 19h.
A exposição reúne fotos de ensaios, divulgação e bastidores de espetáculos de dança, teatro, performance e contação de histórias, que foram acompanhados por Fred Gustavos. Realizada durante oito anos, a produção fotográfica resultou em mais de 40 mil imagens; destas, 250 integram a mostra.
“Foi uma árdua tarefa selecionar apenas 250 imagens, num universo de quase 40 mil fotos. Na mostra, estão representados mais de 60 artistas ou companhias, e contemplados 130 espetáculos”, explica o fotógrafo.
Na missão da curadoria, que durou três meses, Fred contou com o apoio do experiente repórter fotográfico, Emídio Luisi.
“Pude contar com a generosidade de uma grande referência na arte brasileira. O fotógrafo aceitou realizar essa imersão. Ele é uma referência na fotografia de teatro, mas sobretudo, um importante documentarista etnográfico”, conta Fred.
À equipe da exposição, somam ainda Angélica Almeida, na produção executiva, e os artistas Douglas Peron e Karola Nunes, que assinam a expografia e a trilha sonora, respectivamente.
“Fotocênicas” fica em cartaz até o dia 28 de setembro, com visitação gratuita.
Workshop gratuito
De sexta (02) a domingo (04), o fotógrafo Emídio Luisi, que estará em Cuiabá para participar da abertura da exposição, vai ministrar o “Workshop de Fotografia de Espetáculos”.
Na sexta (02), das 19h às 21h30, haverá aula aberta no Ateliê do Olhar, na Praça da Mandioca. No dia seguinte tem aula prática, das 13h às 16h, na Sala Anderson Flores, no Cine Teatro Cuiabá. Por fim, no domingo (4), das 9h às 12h30, tem aula aberta e leitura da produção prática, no auditório do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc).
As inscrições para a programação do Workshop são gratuitas e podem ser efetivadas via formulário online.
Serviço
Exposição Fotocênicas
Local: Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc)
Data: De 3 de agosto a 28 de setembro
Visitação gratuita, das 8h às 12h e 14h às 18h
Abertura da mostra
16h - Chá com Bolo e Roda da Ancestralidade
18h - Performance “O que fica”
19h - Cerimônia de abertura
Workshop de Fotografia com Emídio Luisi
De 2 a 4 de agosto
Inscrição e programação: AQUI
(Com informações da assessoria) SECEL
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